quinta-feira, 14 de abril de 2011



Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos,
de rostos serenos de palavras soltas,
quero a rua toda parecendo louca com gente gritando e se abraçando ao sol,
hoje quero ver a bola da criança livre...
quero ver os sonhos todos na janela,
quero ver você andando por ai,
hoje eu vou pedir desculpas pelo o que eu não disse,
eu ate desculpo o que você falou,
quero ver meu coração no seu sorriso e no olho da tarde a primeira luz,
hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto,
quero um carnaval no engarrafamento
e que dez mil estrelas vão riscando o céu buscando sua casa no amanhecer,
hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião,
vou fazer seresta pela sua calçada, vou fazer miséria do seu coração....
hoje quero que os poetas dance pela rua,
pra escrever a musica sem pretensão,
eu quero que as buzinas toquem flauta-doce,
e que triunfe a força da imaginação.

domingo, 10 de abril de 2011

Ele é só um cara, e não a sua vida. e não todos os dias da sua história. E não todas as lagrimas juntas em um único sábado solitario. Ele não é o destino. É um Cara. Existem muitos destinos. E quer mesmo saber? É um cara como todos os outros caras. Esse que te perguntou as horas no meio da rua, poderia ter sido ele e você nem ligou. O mendingo, o ginecologista e até o padre. Ele estava ali o tempo todo. E ele não estava. Ele é só um deles. Vários. Uma legião. E ninguem. Ele é só um cara que mal sabe escolher os proprios perfumes. Não sabe que nome daria a um filho.
Ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você encontrou.

E Perdeu.

Ele é só um cara e você já esqueceu dos outros caras antes.